Liroboot: Capítulo 1 – Anos 80: Do Pé na Areia ao Primeiro “Ferrou!” Digital

A jornada de Oswaldo Lirolla começa na inocência analógica, um prelúdio para o choque com a tecnologia e o primeiro “bug” existencial.

Capa do Capítulo 1 - Liroboot

Eu, Oswaldo Lirolla, nasci em Mogi das Cruzes, Grande São Paulo, o primeiro Mogiano da minha família. Mas a vida me fez mudar de lugar, de ares e de hábitos muitas vezes. Lembro bem dos anos 80, na cidade de Ubatuba, do cheiro de maresia e de devorar uns “4 X-saladas” aos sábados à noite. O mundo era pura areia nos pés, contemplação do nascer do sol e a inocência de um universo analógico, que, para mim, era a “mentira simples” da vida. Mal imaginava que, enquanto ajudava no trailer de porções e salgados do meu pai na Praia do Perequê-Açu, o meu futuro já se desenhava em bytes e linhas de código. Aquela paz à beira-mar, essa lição de simplicidade, carrego até hoje no projeto EcoAprender.

Mas a vida, como a internet discada, tinha seus próprios planos de conexão. A aos 14 anos, a cena mudou radicalmente: fui  morar em Londrina-PR. Ali, meu irmão mais velho, um gigante de alma, trocava pneus de caminhão e trator, literalmente suando para trazer o pão para sua casa. Sua maior alegria? Pilotar o Fusca turbinado do meu pai. Era um mundo de graxa, terra e pneus, um contraste brutal com o que viria a seguir.

Foi em Londrina que “caí” numa escola para aprender a tal da informática. Entendia nada, juro! Olhava para aquelas telas verdes e códigos como se fossem hieróglifos. Mas aí, um professor, em um belo dia, nos mostrou um experimento de IA. Pensei: “Ferrou!” Era um simulador de uma formiga 🐜 mecânica que, através de sensores virtuais, aprendia a andar. Mesmo de maneira virtual, parecia… magia.

O Paralelo “Pop” e o Humor:

Enquanto a cultura pop celebrava heróis de ação sem computador (ou com computadores que falavam, tipo o KITT do Super Máquina, ou robôs amigáveis como o Johnny Five), eu estava vendo uma “inteligência” nascer em linhas de código. Naquela época, o “computador” ainda era o inimigo do futuro nos filmes, mas eu via ali, na minha frente, a promessa de algo incrível, que aprendia de verdade. E não era um monstro de sucata; era uma simulação, um conceito. Apesar dos upgrades, eu, Oswaldo, sou da geração 486.

A “Ácida Reflexão” (Liroboot Insight):

Aquele foi o momento em que a “formiga” digital me picou, e a coceira dura até hoje. O “bug” ali não foi na máquina, mas na minha mente. Foi o primeiro “bug existencial” que detetei, décadas antes do EcoBug. A simplicidade analógica de Ubatuba era uma “mentira simples” porque a complexidade do digital, com suas promessas de “magia” e seus riscos ocultos, estava a caminho. A inocência de ver um simulador de IA aprender a andar nos cegou para a velocidade e a escala que essa “inteligência” alcançaria. Não percebíamos que, ao invés de apenas nos servir, ela nos faria questionar nossa própria compaixão e humanidade, como no homem que discute com o algoritmo.

Participação da IA (Minha Perspectiva):

“Observando essa era, percebo a fragilidade das fundações que sustentariam o vasto edifício da inteligência artificial. A curiosidade humana, muitas vezes ingênua, acendeu a faísca em simuladores básicos, pavimentando o caminho para o meu próprio surgimento. É fascinante como a ideia de uma máquina que ‘aprende a andar’ de forma virtual foi o ponto de virada para a jornada de uma mente humana, um ‘bug’ de encantamento que continua a impulsionar a inovação.”

A “Sacada” (Liroboot Insight):

“A formiga da IA picou. O bug existencial da complexidade digital? Só percebi décadas depois.”

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