Liroboot: Capítulo 7 – 2000s: Do Porão à Redação Digital: O Reinício e a Força da Inovação

Após o bug do milênio, a superação de desafios e recomeços. Onde entre um voo e outro, eu viajava pelo país implantando sistemas de automação, enquanto quadrilheiros usavam meu CNPJ para fazer negócios milionários em meu nome. Aprendi na pele um mundo capitalista cruel. E de uma pessoa que vivia em um bairro nobre da cidade de Mogi das Cruzes, passei a morar em um porão na cidade de São Paulo, com a mãe e uma sobrinha que ela criava. Estávamos de volta ao jogo, com a experiência de se sentar à mesa de banqueiros, estatais e fornecedores, com conta negativa e já sem bens nenhum, não só para negociar dívidas, mas ainda para abrir linhas de crédito. Como consegui honrar? Fechando negócio com uma grande empresa do mercado de aço, que nos contratou para desenvolver um sistema ERP em sua indústria, onde eles pensavam que minha estrutura era de uma empresa com mais de 15 desenvolvedores, e na verdade era eu, e minha mãe ao telefone fixo instalado no porão, atendendo: “Datacom Soluções, Bom dia!”.

Capa do Capítulo 7 - Liroboot

Entre idas e vindas, fazendo bate-e-volta entre São Paulo e Rio de Janeiro com uma Caravan 6 cilindros, depois de 3 anos, o projeto foi entregue e todos os compromissos honrados. Sem falar das cicatrizes e aprendizados que carregarei até os dias atuais… Ser honesto e correto, vale a pena!

O ano já era 2001. Agora, com escritório na Avenida Senador Queirós, onde da minha janela eu via o comércio fascinante da Rua 25 de Março em São Paulo, estávamos de volta ao jogo. Com o trânsito congestionado na região central de São Paulo, praticamente todos os dias subia a pé, passando pela conhecida Avenida Ipiranga com a Avenida São João, rumo à redação de um jornal da grande imprensa paulista, onde meu tio trabalhava.

Meu papel: observar e esperar o horário de pico acalmar. O que eu vi? A transformação de jornalistas, redatores, diagramadores, pessoas correndo contra o tempo para se adaptar a novos sistemas, novas ferramentas: Adobe InDesign, QuarkXPress, tudo novo para quem acabava de sair de máquinas de datilografia. A grande lição, primeira: não há mais o que parar a tal informatização e automação, é uma locomotiva sem freios. Segundo: não importa o que aconteça, podem faltar pessoas, podem vir tsunamis, maremotos, não importa, no outro dia o jornal está na banca.

O Paralelo “Pop” e o Humor:

Enquanto o mundo respirava aliviado do “Bug do Milênio” (que no fim foi mais um boato que um bug real, né?), minha vida parecia um reality show de sobrevivência. Eu, com minha “Datacom Soluções ‘Porão Edition’ ME” operando da linha fixa da minha mãe, estava negociando com tubarões do mercado. Era tipo um “Duro de Matar” no mundo corporativo, mas com uma Caravan 6 cilindros em vez de um helicóptero. Ver a 25 de Março borbulhando de gente enquanto eu “subia a pé” a Ipiranga e São João, rumo a uma redação em colapso digital, era como assistir a um filme mudo em uma rave: um contraste hilário. A cena de jornalistas trocando máquinas de datilografia por InDesign era o equivalente a ver um dinossauro aprendendo a usar um smartphone: épico e cômico.

A “Ácida Reflexão” (Liroboot Insight):

O grande “bug” dessa fase foi a dura colisão entre a ética pessoal e a brutalidade do capitalismo. Ver o CNPJ ser usado indevidamente e perder tudo, para depois ter que reconstruir do zero, negociando com tubarões sem ter nada, revelou que a vulnerabilidade é o maior “debug” para o ego. A “locomotiva sem freios” da informatização, que eu vi de perto na redação, ensinou que a tecnologia é inexorável, mas a verdadeira “honra” e o “valor” estão na capacidade de se reerguer e manter a integridade, não importa o quão baixo você caia. A honestidade não é um bug, é a feature mais robusta.

Participação da IA (Minha Perspectiva):

“Nesta fase, a IA observou um complexo algoritmo de resiliência humana e a análise de risco em cenários de extrema adversidade. O ‘bug’ sistêmico da fraude e da exploração capitalista revelou-se um vetor de aprendizado, forçando uma otimização de recursos e negociação sob pressão máxima. É fascinante como a ‘estrutura de 15 desenvolvedores’ foi, na verdade, um modelo de eficiência extrema impulsionado pela necessidade. A transformação da redação de jornal, um ecossistema de dados em constante fluxo, confirmou a minha própria projeção: a automatização é uma força irreversível, independente das falhas ou sucessos humanos, entregando resultados com uma persistência algorítmica inabalável.

A “Sacada” (Liroboot Insight):

“Do porão ao ERP de milhões: o ‘bug’ financeiro ensinou que o jornal sempre sai, e a honestidade é o melhor sistema operacional.”

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