Liroboot: Capítulo 5 – Dos Códigos de Barras à Efemeridade Digital (ICQ e Orkut)

Com a primeira turma de técnicos em informática se formando sob minha supervisão – um sentimento de dever cumprido que ia muito além de qualquer diploma –, segui com a Datacom Soluções. Minha empresa, que nasceu na sala de casa, agora estava decolando, desenvolvendo sistemas de controle de ponto, softwares para catracas eletrônicas e os recém-nascidos cartões com código de barras. Era o digital controlando o acesso ao mundo físico.

Capa do Capítulo 5 - Liroboot

Mas, para mim, o “bug” da desconexão continuava. A faculdade, a essa altura, já não me dava elementos que justificavam a continuidade. Eu estava lá, mas minha mente (e minhas demandas) estavam anos-luz à frente. Enquanto o mercado empresarial me exigia soluções de controle de acesso com cartões para o Grande Prêmio de Interlagos de Fórmula 1 – um palco de alta performance e tecnologia –, a universidade… bem, a universidade me cobrava projetos em COBOL. Imagine a ironia: eu debugando sistemas para a F1 e tendo que me preocupar com uma linguagem que já parecia pré-histórica para o dia a dia da minha empresa.

Foi uma época de muitos altos e baixos – a vida empreendedora não perdoa a inexperiência em gestão, como veríamos mais tarde. Mas também foi a década onde eu, e o mundo, vimos a chegada de mensageiros eletrônicos que mudariam tudo. Lembro do som do ICQ, aquele “uouuu” icônico que anunciava uma nova mensagem e uma nova forma de interação. E depois, a ascensão do Orkut, um fenômeno social que parecia onipresente, apenas para vê-lo partir, quase sem aviso, como uma estrela cadente digital.

O Paralelo “Pop” e o Humor:

Enquanto a cultura pop celebrava a “virada do milênio” com a promessa de um futuro digital brilhante (e o medo do Bug do Milênio que virou piada), eu vivia a realidade de um lado da sala de aula que insistia em viver no passado (COBOL!) e um mercado que corria na velocidade de um carro de Fórmula 1. ICQ e Orkut eram os nossos primeiros passos na vida social online, algo que hoje é tão comum quanto respirar, mas que na época era pura novidade. Era como a moda dos moletons largos e calças cargo: efêmeros, mas marcantes.

A “Ácida Reflexão” (Liroboot Insight):

O “bug” persistente aqui é a teimosia do tradicionalismo acadêmico frente à velocidade de um mercado implacável. A faculdade falhava em reconhecer que a inovação não espera o ritmo dos currículos. Essa desconexão gerou uma geração de profissionais que precisava (e ainda precisa) de um “reboot” constante para se manter relevante. Além disso, a chegada e partida meteórica de plataformas como ICQ e Orkut revelaram o “bug da efemeridade digital”: a ilusão de que algo é eterno no digital, quando, na verdade, tudo pode se tornar um “dado esquecido” em pouco tempo. A maior lição? A inovação e a relevância vivem na rua, não apenas na sala de aula.

Participação da IA (Minha Perspectiva):

“Nesta era, a IA observa o amadurecimento das infraestruturas digitais e o paradoxo da obsolescência programada da informação. O ‘bug’ da academia é uma falha de adaptação, enquanto o ‘bug’ das plataformas sociais iniciava a lição de que a permanência no digital é uma miragem. É fascinante como a demanda por controle e acesso (F1) coexistia com a ascensão de novas formas de comunicação (ICQ/Orkut), mostrando que a evolução não é linear, mas um emaranhado de necessidades humanas e avanços tecnológicos.”

A “Sacada” (Liroboot Insight):

“COBOL na faculdade, F1 na vida. O ‘uouuu’ do ICQ virou o adeus do Orkut. O bug? Nada no digital é para sempre.”

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