Google veta impulsionamento de conteúdo político nas eleições de 2024
Em uma decisão importante para as eleições municipais de 2024, o Google anunciou a suspensão do impulsionamento de conteúdo político em suas plataformas. A medida, que entra em vigor em 1º de maio, abrange anúncios no buscador, YouTube e outras propriedades da empresa.
A decisão é motivada pelas novas regras do TSE para as eleições deste ano, especificamente as exigências do artigo 27-A da resolução 23.732/2024. O artigo determina a obrigatoriedade de manter um repositório de todos os anúncios impulsionados e disponibilizar ferramentas de consulta para o TSE.
Após análise interna, o Google concluiu que atender a essas exigências de forma robusta e segura seria inviável, levando à decisão de suspender o impulsionamento durante o período eleitoral. A empresa já havia implementado medidas de prestação de contas para anúncios políticos, mas o escopo ampliado pelo TSE tornaria o processo excessivamente complexo e arriscado.
Embora a medida não afete a publicidade governamental, que não se enquadra na definição de “conteúdo eleitoral” do TSE, a decisão terá um impacto significativo em candidatos, principalmente aqueles com menor visibilidade. Para estes, o impulsionamento digital era crucial para alcançar um público mais amplo e competir com candidatos mais conhecidos.
A postura do Google demonstra cautela e compromisso em evitar qualquer tipo de problema com o TSE. A empresa reitera seu compromisso com a transparência e a lisura do processo eleitoral, buscando alternativas para que os candidatos possam se comunicar com o eleitorado de forma responsável e dentro das regras estabelecidas.
Pontos importantes da decisão:
- Data de vigência: 1º de maio de 2024
- Plataformas afetadas: Google Ads, buscador, YouTube e outras propriedades do Google
- Motivo: Novas regras do TSE para as eleições de 2024
- Impacto: Suspensão do impulsionamento de conteúdo político
- Exceções: Publicidade governamental não será afetada
Consequências:
- Dificuldade para candidatos menos conhecidos alcançarem eleitores
- Possibilidade de desequilíbrio na disputa eleitoral
- Debate sobre o papel das plataformas digitais nas eleições
O que o futuro reserva:
- Aguarda-se posicionamento de outros players do mercado
- Discussão sobre possíveis alternativas para os candidatos
- Avaliação do impacto da medida nas eleições
Essa decisão do Google levanta questões importantes sobre o papel das plataformas digitais nas eleições e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a garantia de um processo eleitoral justo e transparente.
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